O que é o Dynamic DNS (Domain Name System) ?

As redes de área local (LAN – Local Area Network) (pode consultar o nosso artigo As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?), são constituídos por diversos elementos que permitem interligar um conjunto de equipamentos informáticos (equipamentos de rede), entre eles, os postos de trabalho (desktop, laptop, tablet e mobile) e servidores, possuindo acessos para o exterior, normalmente pela Internet.

A parte da infraestrutura física de interligação, entre os diversos equipamentos de rede, normalmente é constituída por uma rede Ethernet (atualmente, normalmente a 1 Gbps), constituída pela cablagem (cabos e conectores) e um comutador (switch) (ver o nosso artigo O que é um Switch (Comutador) ?), ou vários e as placas de rede (com fios, ou sem fios (wireless)), existentes nos postos de trabalho e outros equipamentos de rede (entre eles, Router (Roteador), Network Printers, NAS (Network Attached Storage), Firewall, VPN Concentrator e muitos outros).

De referir que todos os equipamentos de rede anteriormente referidos (e outros), possuem um endereço IP (IP Address) atribuído a todos eles (na maioria das vezes, atribuídos por um DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) Server), esse endereço é efetivamente a forma pelo qual os equipamentos normalmente são acedidos, contudo o utilizadores nas redes locais, usam nomes lógicos de mais fácil perceção e memorização, normalmente designados por computername (terminalogia Microsoft), ou hostname (terminologia Unix \ Linux e outros); resumindo, os utilizadores normalmente utilizam nomes lógicos que são convertidos para endereços IP (IP Address) (sobre o assunto, pode consultar o nosso artigo O que é um endereço IP (IP Address), endereços públicos e privados, estáticos e dinâmicos), normalmente por um servidor DNS (Domain Name System).

O DNS (Domain Name System) Server é um servidor que permite a resolução de nomes lógicos internos e \ ou Internet (pode ser interno e \ ou externo), para endereços IP (IP Address); ou seja é um sistema de gestão de nomes “lógicos” hierárquico e distribuído, visando resolver nomes de domínios, em endereços de rede IP (IP Address).

Ao equipamento que interliga a LAN (Local Area Network) à WAN (Wide Area Network), na maioria dos casos e nos dias que correm, uma ligação à Internet, designa-se por Router (Roteador) (pode consultar o nosso artigo O que é um Router (Roteador)?), porque da forma muito simples, é o equipamento que permite o acesso (reencaminha o tráfego para o exterior) ao exterior da LAN (Local Area Network) e também o equipamento que permite o acesso a partir do exterior.

Em pequenas e médias empresas PME (Pequenas e Médias Empresas), normalmente o operador ISP (Internet Service Provider) que fornece o acesso Internet coloca um Router (Roteador) que liga à fibra ótica (suporte físico) que dá acesso à Internet, mas que tem funcionalidade reduzidas e muito limitadas (de baixo custo), sendo que o endereço IP (IP Address) externo que interliga o Router (Roteador) com a Internet, é um endereço dinâmico (ou seja que pode variar ao longo do tempo). Nas ligações empresarias o endereço IP (IP Address) externo do Router (Roteador) que liga à Internet, pode ser um IP (IP Address) endereço fixo, mas tem custos adicionais, relativamente elevados e por isso na maior dos casos é dinâmico.

Nos casos em que o Router (Roteador) que liga à Internet, possui um endereço IP (IP Address) dinâmico (na interface externa) e se necessitarmos de acessos remotos seguros, a partir do exterior à rede local LAN (Local Area Network), usando por exemplo um VPN Concentrator \ Gateway (ver o nosso artigo O que é uma VPN (Virtual Private Network)?), necessitamos de um serviço de Dynamic DNS (Domain Name System) que nos permita ter acesso do exterior usando um nome lógico, em vez de um endereço IP (IP Address) que vai variando com o tempo (para mais detalhes, pode por exemplo, consultar o artigo What is Dynamic DNS (DDNS)?).

De referir que existem imensos serviços de Dynamic DNS (DDNS), alguns deles gratuitos (neste caso, por vezes utilizamos o DrayTek DDNS Service (DrayDDNS), associados aos equipamentos Drayetl Vigor); na maior partes dos casos, nós utilizamos um serviço pago, simples, de excelente qualidade e um dos mais antigos, o Oracle Dynamic DNS.

De referir que nos casos em que o Router (Roteador) que liga à Internet, possui um endereço IP (IP Address) dinâmico (na interface externa) e necessitamos de acessos remotos seguros, a partir do exterior à rede local LAN (Local Area Network), usando por exemplo um VPN Concentrator \ Gateway (interno), necessitamos ainda de um Router (Roteador) que suporte NAT (Network Address Translation), este assunto será objeto de outro artigo.  Caso pretenda ler sobre o assunto, pode por exemplo consultar O que é conversão de endereço de rede (Network Address Translation, NAT)?.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

O que é um Switch (Comutador) ?

O que é um Router (Roteador)?

O que é uma VPN (Virtual Private Network)?

O que é um endereço IP (IP Address), endereços públicos e privados, estáticos e dinâmicos

Data da última atualização: 17 de Fevereiro de 2025

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é um endereço IP (IP Address), endereços públicos e privados, estáticos e dinâmicos

O presente assunto é objeto de inúmeros livros e documentos (podendo ser um assunto extremamente extenso e com algum grau de complexidade), portanto não temos a pretensão de o explicar, mas tão simplesmente de fazer uma breve e simples abordagem.

Um endereço IP (Internet Protocol) (IP Address) é um conjunto de números únicos de identificação, atribuídos a cada equipamento (dispositivo), ligados em redes locais LAN (Local Area Network) e à Internet. Os computadores (e outros dispositivos) que comunicam através da Internet, ou em redes locais LAN (Local Area Network), partilham e comunicam informação entre si, utilizando os endereços IP (Internet Protocol).

Os endereços IP (Internet Protocol) atualmente, possuem duas versões, ou normas distintas. Os endereços IP (Internet Protocol) versão 4 (IPv4) é o mais antigo dos dois (e ainda largamente usado), tem um espaço de endereçamento, de até 4 mil milhões (mais concretamente 4.294.967.296) de endereços IP e ainda é usado, por todos os computadores. A versão mais recente do IP (Internet Protocol) versão 6 (IPv6), tem espaço para triliões de endereços IP (Internet Protocol) e pode ser usado, por toda uma nova geração de novos dispositivos, como por exemplo, os Embedded Computer (Computadores Integrados), ou os IoT (Internet of Things) (pode consultar o nosso artigo Os diversos tipos de computadores e as NUC (Next Unit of Computing)).

De referir que apesar da gradual transição para o IPv6 (a adoção tem sido lenta, devido à sua maior complexidade e necessidade de dispositivos compatíveis com a norma), o IPv4 continua a ser um padrão largamente usado, para a maioria das comunicações locais (nas redes locais) e na Internet.
Em função do exposto acima, vamos aqui focar-nos somente e muito brevemente nos endereços IPv4 que são baseados no sistema binário, composto por 32 dígitos binários (ou bits); cada endereço IPv4, é um número de 32 bits, dividido em quatro segmentos, ou octetos (bytes), cada octeto contém 8 bits (ou byte), sendo o endereço completo 32 bits (ou 4 bytes) (caso pretenda aprofundar o assunto, pode por exemplo, consultar o artigo Classes IPv4: O que são e como são usados).

Os endereços IPv4 são divididos em 5 classes (A, B, C, D, E), usando uma atribuição de endereços estruturada, cada classe foi projetada para lidar com redes de tamanho diferente (classes A, B, C), envio para um conjunto de equipamentos (classe D; são reservados para comunicação “multicast”, onde um único pacote pode ser enviado para vários destinatários simultaneamente), acomodando também entidades específicas (classe E). O objetivo principal e final, é simplificar o processo de roteamento, ou encaminhamento de tráfego, entre as diferentes redes, utilizando equipamentos router (routeador) (pode consultar o nosso artigo O que é um Router (Roteador)?).

Um endereço IP (IP Address) possui sempre associado, uma máscara de rede (subnet mask) que define que parte do endereço, corresponde à rede (network) e dentro dessa rede qual é a identificação da máquina (host), sendo no fundo essa informação que permite reencaminhar (routear) a informação entre as diversas redes. A máscara de rede (subnet mask) de defeito, para os endereços de classe A é 255.0.0.0, para classe B é 255.255.0.0 e para a classe C é 255.255.255.0.

Os endereços IP (IP Address) públicos são de uso alargado e podem ser acessíveis a partir de qualquer outro equipamento (dispositivo) de qualquer ponto, de outras redes públicas, ou privadas e são únicos, em todo o Mundo (estão diretamente ligados à Internet).

Os endereços IP (IP Address) privados são reservados para uso em redes privadas LAN (Local Area Network), permitindo que as organizações configurem redes internas isoladas (ou com roteamento), da Internet pública (estes endereços podem ser repetidos). Os endereços IP (IP Address) da classe A, B e C têm sua própria gama de endereços privados que podem ser utilizadas em redes locais LAN (Local Area Network):

Classe A (endereços privados): 10.0.0.0 a 10.255.255.255
Clase B (endereços privados): 172.16.0.0 a 172.31.255.255
Clase C (endereços privados): 192.168.0.0 a 192.168.255.255

O acesso do exterior a equipamentos, com endereços IP (IP Address) privados, pode ser realizado utilizando o protocolo NAT (Network Address Translation), no router (routeador) que interliga as redes locais LAN (Local Area Network) à Internet.

Os endereços IP (IP Address) públicos e privados, podem ser considerados estáticos, ou dinâmicos.

Pode ser um endereço (IP Address) que uma pessoa configura manualmente, de forma fixa (sendo sempre o mesmo) na rede, para o seu dispositivo (equipamento), neste caso é designado, por endereço IP (IP Address) estático (de notar que também pode ser utilizado um DHCP Server, para atribuir sempre o mesmo endereço, a um determinado dispositivo; processo conhecido, como IP Reservation) .

Um endereço IP (IP Address) dinâmico, é atribuído automaticamente a um dispositivo (equipamento), normalmente através de um servidor DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol). O DHCP Server pode estar em muitos casos (em instalações básicas), “embutido” no router (roteador) de ligação à Internet e que fornece endereços IP (IP Address) aos equipamentos nas pequenas redes locais empresarias (normalmente sem firewall (pode consultar o nosso artigo O que é uma firewall de rede (network firewall)?)), ou em pequenas redes caseiras. De forma simplista, cada vez que um dispositivo (equipamento) se liga na rede, é atribuído um novo endereço IP (IP Address), a partir do conjunto de endereços IP disponíveis (atualmente não atribuídos), normalmente o mesmo endereço é atribuído, por um determinado intervalo de tempo (designado por Lease Time).

A IANA (Internet Assigned Numbers Authority) reserva blocos de endereços IP (IP Address) públicos específicos, para organizações comerciais, departamentos governamentais e ISP (Internet Service Provider); assim por exemplo, quando um utilizador, ou uma pequena rede local se ligam à Internet, o seu ISP atribui-lhe um endereço público, dentro de um dos blocos que lhe estão atribuídos (normalmente de forma dinâmica).

Os endereços IP (IP Address) estão de acordo com o Network Layer do modelo OSI (Open Systems Interconnection); ou seja, a camada que é responsável por conhecer e determinar o caminho da rede (roteamento (routing)), desde o dispositivo remetente, até ao dispositivo recetor; também é responsável pelos esquemas de endereçamento lógico que atribuem endereços aos nós (hosts) da rede, em ambos os lados do caminho de comunicação (pode consultar o nosso artigo Algumas breves notas sobre o modelo OSI (Open Systems Interconnection)).

Caso pretenda aprofundar este assunto, pode por exemplo, ler um dos melhores livros, sobre este assunto Internetworking With TCP/IP, Volume 1 de Douglas Comer.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

Os diversos tipos de computadores e as NUC (Next Unit of Computing)

O que é um Router (Roteador)?

O que é uma firewall de rede (network firewall)?

Algumas breves notas sobre o modelo OSI (Open Systems Interconnection)

Pode também consultar, caso pretenda o(s) seguinte(s) artigo(s) na Internet:

What Is An IP Address? How Does It Work?

Find your IP address in Windows

Data da última atualização: 3 de Fevereiro de 2025

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

Porque separar uma rede interna LAN (Local Area Network), da rede externa WAN (Wide Area Network)

As redes de área local (LAN – Local Area Network) (pode consultar o nosso artigo As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?), são constituídos por diversos elementos que permitem interligar um conjunto de equipamentos informáticos (equipamentos de rede), entre eles, os postos de trabalho (desktop, laptop, tablet e mobile) e servidores, possuindo acessos para o exterior, normalmente pela Internet.

De referir que atualmente existem um conjunto muito alargado de equipamentos, nas redes de área local (LAN – Local Area Network), entre eles a Firewall (ver o nosso artigo O que é uma firewall de rede (network firewall)?) que separa a rede local, do exterior e garante a sua segurança, o VPN Concentrator \ Gateway (ver o nosso artigo O que é uma VPN (Virtual Private Network)?) que permite acessos remotos seguros, a partir do exterior da rede local, o Router que interliga a rede local, à Internet (ver o nosso artigo O que é um Router (Roteador)?), ou separa em vários segmentos, a rede local (LAN – Local Area Network)(caso presente).

Em redes locais (LAN – Local Area Network), de pequena dimensão, podemos ter Router, Firewall e VPN Concentrator \ Gateway integrados num único dispositivo, podendo ainda acumular outras funções, como por exemplo, Content Filter (ver o nosso artigo O que é a Filtragem de Conteúdo da Web (WCF – Web Content Filtering)?) e Dynamic DNS (pode consultar, por exemplo What is Dynamic DNS (DDNS)?), entre outras funcionalidades.

A primeira e principal vantagem, será o isolamento da rede de área local (LAN – Local Area Network), face à Internet e o aumento considerável de segurança (usado como router \ firewall), uma vez que mesmo que o equipamento (router) de ligação à Internet, seja comprometido em termos de segurança, a rede interna continua isolada (num segmento de rede separado); a segunda grande vantagem será o funcionamento desse equipamento como VPN Concentrator \ Gateway que permitirá acessos remotos seguros, a partir do exterior da rede local, estabelecendo uma VPN ´(Virtual Private Network) (mesmo quando o IP de ligação à Internet é dinâmico, usando Dynamic DNS); a terceira grande vantagem será a possibilidade de ligações múltiplas à Internet com redundância e \ ou balanceamento de carga.

O equipamento de separação de ligação WAN (Wide Area Network) \ Internet, da rede local LAN (Local Area Network), no que diz respeito às ligações ao exterior, poderá ter múltiplas ligações, pelo menos duas (2) de forma a fornecer redundância e \ ou balanceamento de carga. A redundância pode ser muito útil, na medida em que nos dias de hoje, se está quase totalmente dependente da conectividade Internet, assim sendo podemos ter duas (2) (ou mais ligações), por exemplo de operadores e tecnologias diferentes (por exemplo, fibra ótica e 4G/5G).

Em resumo, para todas as funções acima referidas, em pequenas redes LAN (Local Area Network), podemos usar um único equipamento, de forma a termos a melhor, relação preço, qualidade e funcionalidades possíveis, por exemplo, nós usamos os equipamentos Draytek Vigor 2962 (High Perfomance Multi-WAN Security Router & VPN Gateway).

O equipamento Draytek Vigor 2962, é um Router (Roteador) de alto desempenho, com até quatro (4) ligações WAN (Wide Area Network), com velocidades até 2.5 Gbps (Ethernet e SFP (Small Form-factor Pluggable)) e Load Balancing, com VPN Gateway (até 200 VPN (Virtual Private Network), com IPSec até 1 Gbps), com Firewall e Content Filter (pode consultar Draytek Web Content Filtering), com Dynamic DNS (incluindo o serviço Drayetk DrayDDNS). O equipamento também pode fazer gestão centralizada, de unidades AP (Access Point) e Switch (Comutador), da Draytek, existentes na rede LAN (Local Area Network).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados, para todo o tipo de soluções complexas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

O que é uma firewall de rede (network firewall)?

O que é uma VPN (Virtual Private Network)?

O que é um Router (Roteador)?

O que é um Switch (Comutador) ?

O concentrador de VPN e os melhores protocolos de VPN

O que é a Filtragem de Conteúdo da Web (WCF – Web Content Filtering)?

Data da última atualização: 20 de Janeiro de 2025

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

A migração de postos de trabalho, da Microsoft AD (Active Diretory), para a Microsoft Azure AD

As redes de área local (LAN – Local Area Network) (pode consultar o nosso artigo As redes de área local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?), são constituídas por diversos elementos que permitem interligar um conjunto de equipamentos informáticos (equipamentos de rede), entre eles, os postos de trabalho (desktop, laptop, tablet e mobile) e servidores (servers) (pode consultar o nosso artigo O que é um Server (Servidor) e as suas funções); estes últimos, não são mais que computadores que prestam um conjunto de serviços, aos outros computadores existentes nas redes (daí o nome servidor (server)).

Os servidores (servers) tradicionalmente encontravam-se localmente (On-Premises), nas redes de área local (LAN – Local Area Network); ou seja, nas organizações tradicionais, os sistemas informáticos encontram-se nos seus centros de dados, são as organizações que executam hardware e software localmente (On-Premises Datacenter), no caso dos sistemas operativos Microsoft Windows Server, muitas vezes estes possuem uma Microsoft AD (Active Directory) instalada, onde os postos de trabalho (desktop, laptop) estão inseridos e que permite a autenticação e validação dos utilizadores e computadores na rede, assim como permite o acesso aos diversos recursos de rede e a atribuição de políticas (policies) aos postos de trabalho e \ ou utilizadores de forma a restringir, ou delimitar os acessos e \ ou configuração dos recursos.

Para os serviços baseados na nuvem (cloud) (pode consultar o nosso artigo Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática), a responsabilidade pelos servidores (servers) é partilhada entre o cliente e o fornecedor de serviços da nuvem (por exemplo, Microsoft, Amazon, Google, ou outros) e os servidores passam a estar fisicamente no Centro de Dados (Datacenter) do fornecedor do serviço, mas as suas funções são idênticas. No caso da Microsoft, os seus serviços de Microsoft 365 e Azure, podem fornecer os serviços equivalentes aos Microsoft AD (Active Diretory)(On-Premises), mas na nuvem (Cloud), neste caso os serviços de Microsoft Azure AD (Cloud).

Caso possuamos, por exemplo, o Microsoft 365 Apps (para Pequenas e Médias Empresas), podemos migrar os postos de trabalho (desktop, laptop), para utilizar os utilizadores do Microsoft 365 (anterior Office 365) que estão no Microsoft Azure.

Para isso, poderemos realizar um breve conjunto de passos:

  • Antes de remover a máquina do domínio local (da Microsoft AD (Active Diretory)(On-Premises)), não esquecer de mudar a password do utilizador “Administrator”, local do computador.
  • Remover a máquina do domínio local (ou seja, da Microsoft AD (Active Diretory)(On-Premises)). Pode consultar , por exemplo o artigo How To Remove Computer From Domain.
  • Colocar o utilizador do Microsoft 365 (anterior Office 365), como utilizador da máquina (da Microsoft Azure AD)). Você pode adicionar um posto de trabalho (desktop, laptop) ao Microsoft Azure AD (Cloud), no menu de configuração, vá para Definições -> Contas -> Aceder a profiss./escolar (ou Gerir a sua conta)(Configurar uma conta escolar ou profissional) e escolha aderir (join) este dispositivo ao Azure Active Diretory. Pode consultar, por exemplo o artigo Join your work device to your work or school network.

Com efeito, para proceder à inserção do posto de trabalho (desktop, laptop), na Microsoft Azure AD (Cloud), é necessário que possua uma versão do Microsoft Window 10 ou 11 Pro (versões Home não o permitem); por fim, existem diversos tipos de inserções, sendo a acima descrita, característica dos “Azure AD Joined Devices”, abaixo poderá seguir os links para mais informação (os detalhes ficarão para um próximo artigo).

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais habilitados, com largos anos de experiência e certificados em sistemas Microsoft Windows Server, Microsoft 365 e Microsoft Azure (com dezenas de certificações nestas áreas), para as soluções complexas anteriormente referenciadas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática

Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte I

Uma breve introdução ao Microsoft 365 (anteriormente Office 365) Parte II

Data da última atualização: 22 de Janeiro de 2024

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)

O que é um Server (Servidor) e as suas funções

As redes de área local (LAN – Local Area Network) (pode consultar o nosso artigo As redes de área local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?), são constituídas por diversos elementos que permitem interligar um conjunto de equipamentos informáticos (equipamentos de rede), entre eles, os postos de trabalho (desktop, laptop, tablet e mobile) e servidores (servers); estes últimos, não são mais que computadores que prestam um conjunto de serviços, aos outros computadores existentes nas redes (daí o nome servidor (server)).

Os servidores (servers) tradicionalmente encontravam-se localmente, nas redes de área local (LAN – Local Area Network); ou seja, nas organizações tradicionais, os sistemas informáticos encontram-se nos seus centros de dados, são as organizações que executam hardware e software localmente (On-Premises Datacenter), a organização é 100% responsável pela implementação de segurança e a conformidade dos seus sistemas informáticos.

Com serviços baseados na nuvem (cloud) (pode consultar o nosso artigo Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática), a responsabilidade pelos servidores (servers) é partilhada entre o cliente e o fornecedor de serviços da nuvem (por exemplo, Amazon, Google, Microsoft ou outros) e os servidores passam a estar fisicamente no Centro de Dados (Datacenter) do fornecedor do serviço, mas as suas funções são idênticas.

Em primeiro lugar, é fundamental perceber que funções realiza um servidor interno (On-Premise), ou externo (na Cloud), abaixo passamos a enunciar algumas das funções, mais frequentemente desempenhadas pelos servidores (servers) atualmente. Em segundo lugar, qual o sistema operativo (software) usado, atualmente o mercado de servidores (servers) é dominado por dois sistemas operativos, o Microsoft Windows Server (cerca de 45 a 50% de mercado) e o Red Hat’s Linux Server (cerca de 30 a 35% de mercado), se bem que exista uma faixa de mercado que usa outras versões de Linux e Unix (pode consultar mais informação, em Server Operating System Market Share).

  • Logon Server e AD (Active Directory): O servidor que permite a autenticação e validação dos utilizadores e computadores na rede, assim como permite o acesso aos recursos de rede; permite criar o conceito de domínio (domain), possui uma base de dados AD (Active Directory), uma implementação do protocolo LDAP, em que os utilizadores, computadores e outros objetos de rede (por exemplo impressoras) possuem informação nessa base de dados; permite também entre outras funções a atribuição de políticas (policies) aos postos de trabalho e \ ou utilizadores de forma a restringir ou delimitar os acessos e \ ou configuração dos recursos.
  • DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) Server: O servidor que permite a atribuição automática de informação de configuração TCP/IP (endereços IP e informação de configuração de acesso interna e externa) aos postos de trabalho; permite facilmente gerir e distribuir de forma centralizada essa informação.
  • DNS (Domain Name System) Server: O servidor que permite a resolução de nomes lógicos internos e \ ou Internet (pode ser interno e \ ou externo), para endereços IP; ou seja é um sistema de gestão de nomes “lógicos” hierárquico e distribuído visando resolver nomes de domínios em endereços de rede (IP).
  • FS (File Server): O servidor que permite a partilha de ficheiros e \ ou diretórios, entre os utilizadores de rede e o controlo do acesso aos mesmos, mediante o utilizador e \ ou grupos a que pertence; definindo o tipo de acesso aos recursos (por exemplo, modo somente de leitura (ou Read Only), controlo total (ou Full Controll), sem acesso (ou Deny), etc ).
  • PS (Print Server): O servidor que permite a partilha de impressoras, com fila de espera no servidor, entre os utilizadores de rede e o controlo do acesso aos mesmos, mediante o utilizador e \ ou grupos a que pertence. Contudo atualmente, as impressoras de rede (ligadas diretamente à rede local, por cabo Ethernet), já têm Print Server embutido e o processo de impressão não passa pelo servidores (servers), na maior parte dos casos.
  • RDP (Remote Desktop Protocol) e TS (Terminal Server): O servidor que permite o acesso remoto, ao servidor e a execução de aplicações no servidor em modo partilhado (Microsoft Terminal Server).
  • Backup Server e Shadow Copies: O servidor que permite a realização de cópia de segurança da informação no servidor; recuperação de ficheiros apagados recentemente (serviço de Shadow Copies).
  • Consola de Antivírus: A(s) consola(s) do antivírus que permitem gerir e controlar os antivírus nos postos de trabalho e dos servidores (servers), assim como distribuir atualizações do antivírus, poupando largura de banda no acesso Internet e dando maior controlo sobre a segurança. Como por exemplo, o Trend Micro Worry-Free Business Security que é instalado num servidor local Microsoft Windows Server, atualmente a ser cada vez mais, substituído pela versão na nuvem (cloud), com o Trend Micro Worry-Free Services.
  • E-mail Server (ou SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) Server): O servidor que permite envio e receção de e-mail e \ ou funções de partilha de e-mail (por exemplo Public Folders), pode ser também utilizado para envio de e-mails de alarme, das outras funções do servidor (por exemplo e-mails de alarme das UPS (Uninterruptible Power Supply)); depende da versão do sistema operativo do servidor e das funcionalidades pretendidas; pode ser, por exemplo o Microsoft Exchange Server.
  • Database Server (ou SQL (Structured Query Language) Server): O servidor de base de dados, que pode ser utilizado por outras aplicações, para armazenar grandes quantidades de informação, como por exemplo o software de ERP PHC, ou Primavera (que usam bases de dados, para armazenar a sua informação), os produtos de segurança da Trend Micro, o serviço Microsoft WSUS (Windows Server Update Services) Server, o Microsoft SharePoint Portal Services, ou outros; pode ser, por exemplo, o Microsoft SQL Server.

Em termos de equipamentos (harware), do ponto de vista físico, existem os formatos em Torre (Tower) e Prateleira (Rack); por outro lado, os dois grandes fabricantes (de plataforma servidor (server), com hardware Intel), são a HPE, com os HPE Proliant Server e a Dell, com os Dell PowerEdge Server.

Para qualquer questão adicional, contacte-nos; a Dataframe tem profissionais certificados e com largos anos de experiência. A Dataframe, é um Trend Micro Bronze Partner e tem técnicos habilitados e certificados em sistemas Microsoft Windows Server (com dezenas de certificações nesta área) e HPE Proliant Server, para as soluções complexas anteriormente referenciadas.

Pode também consultar, os nosso artigos anteriores (sugere-se a ordem de leitura abaixo):

As redes de area local (LAN – Local Area Network) e alguns conceitos básicos (AD, DHCP e DNS)?

Ideias simples sobre Identidade (utilizadores, palavras-passe (password)) e Autenticação …

Serviços na Nuvem (cloud), um modelo de responsabilidade partilhada, na segurança informática.

Data da última atualização: 30 de Outubro de 2023

Autor: Paulo Gameiro – Dataframe (General Manager)